HISTÓRIA E ACONTECIMENTOS
No início do século 20, o rádio, elemento químico radioativo, era encontrado em jóias, produtos de beleza, pastas de dentes e comida. Era muito usado devido à sua cor verde fluorescente. Mais tarde, em meados do século 20, veio a descobrir-se que era prejudicial para a saúde. O urânio era também muito usado em louça devido à sua cor laranja. Posteriormente, foi descoberto que causava doenças, entre elas o cancro.
Também na medicina ocorreram mortes inesperadas por radiação. Em 2011, no Rio de Janeiro, uma rapariga de 7 anos que tinha leucemia começou o tratamento de radioterapia, isto causou-lhe queimaduras na pele. Os médicos disseram que aquela reação era normal, mas a rapariga começou a ter dificuldade a andar e falar. A radiação causou danos irreversíveis no lobo frontal e a rapariga morreu em 2012. Para além disto, entre 1985 e 1987, uma máquina de radiografia chamada Therac-25 levou à morte de três pacientes por emitir quantidades de radiação mais elevadas do que era suposto.
Apesar dos inúmeros benefícios da descoberta da radioatividade, ocorreram várias catástrofes que causaram mortes e danos irreversíveis. O maior acidente nuclear ocorreu em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986 quando um reator da usina teve problemas técnicos e libertou uma nuvem radioativa que causou a morte de mais de 2,4 milhões de pessoas. O volume de partículas radioativas em Chernobyl foi 400 vezes maior que o emitido pela bomba atómica de Hiroshima, no Japão. Segundo a organização Greenpeace, o acidente provocou a morte por cancro a mais de 90 mil pessoas por todo o mundo.